Tuesday, September 06, 2011

Métodos formais

Eu, como bom desenvolvedor diesel que sou, não nasci para projetos que dão certo. Estou fadado a projetos atrasados, sem especificação e com pessoal técnico completamente desqualificado. Após uma reunião com meu chefe ficou decidido que: Ao invés de eu fazer o programa para contar RPM dinamicamente em SSD (Solid States Drivers), eu irei ajudar uma equipe que ainda não tinha entregado a correção do bug do ano 2000.

Ao entrar no escritório do projeto me deparei com uma forte cena: Vários Apple Macintosh 512KB e um velho gramophone tocando Patsy Cline que davam uma pista de quanto tempo o projeto estava atrasado. O gerente de projetos, apesar de ter sido colega de classe de Pitágoras, parecia mais uma criança muito avançada, dessas que já acessa até sites pornográficos. A equipe era formada por vários desenvolvedores seniors digo senhores, que gostavam de tomar café mantendo uma conversa inteligente sobre política e atualidades que, assim como as conversas fúteis, nunca levavam a lugar nenhum.

Ao ser entrevistado pelo idoso gerente de projetos fui questionado se conhecia algumas técnicas de métodos formais. Apesar de ser mentiroso nato tive que assumir que não conhecia, mas tinha um amigo meu que sabia muito sobre o assunto. Aprendi essa fala com um amigo Israelense. Não ajudou muito pois tive que fazer um curso com um dos desenvolvedores.

De cara percebi que métodos formais é muito parecido com a UML. Geram vários documentos que ninguém nunca lê. Mas possui algumas diferenças interessantes: Na UML, por exemplo, é Actor. Em métodos formais é Monsieur. Na UML utilizam-se boas práticas de programação. Em métodos formais vc tem l'étiquette d’projeto. Num chama stakeholder, n’outro clientèle. Com biquinho por favor.

Directement à partir du bureau...
Programador Satânico