Friday, November 28, 2008

DBA - A lenda...

Que as empresas hoje estão exigentes na hora da contratação é um fato, mas me forçar a tomar banho eu acho o cúmulo. Não que eu não goste, mas eu não sou cachorro pra tomar banho todos os dias. Claro que eu gosto de tomar banho, assim como gosto de mulher, mas mulher eu pego duas vezes por trimestre. Então por que tenho que tomar banho todos os dias? 

Bem, o que eu falava sobre algumas empresas que andam muito exigentes, ao invés de ficar se preocupando com o meu banho, deveriam também fazer uma avaliação mais minuciosa dos profissionais. Como o Estado faz na hora de adicionar categoria a sua carteira. Eu, por exemplo, passei arrastado no psicotécnico do órgão de transito da minha cidade. Esses testes foram interessantes, o primeiro foi o teste Palográfico, neste teste você desenha uma série de pauzinhos, um do lado do outro, eu fiz (Fig. 1), mas a psicóloga não gostou, sei lá porque, diz que  achou muito obsceno.


Fig. 1

O segundo teste foi o PMK, que vc começa a desenhar várias bolinhas, com o tempo ela te veda os teus olhos e vc tem que continuar o desenho. Se fizer como na figura 2...


Fig. 2

... Você está reprovado. 
Se fizer como na figura 3...


Fig. 3

...Você é veado, e assim por diante.

Neste eu passei, porque, além da psicóloga me explicar três vezes como fazer, sou bom desenhista de bolinhas! Quadrados eu não sei, mas bolinhas.. hmmf.

Voltando ao assunto das empresas, tenho um rico exemplo de contratação duvidosa onde trabalho: o DBA. Pelo amor de Deus... digo ... Diabo! Ele deveria ser avaliado tanto psicologicamente como psicoproctológicamente antes de entrar na empresa. 

Seguem os motivos:

Certa vez em uma reunião sobre segurança do site ele tentou simular um ataque de injeção de falhas no servidor por meio de modificação do header do
HTTP, só que a modificação que ele fez foi escrever Header com R!
Outra pérola famosa foi quando ele escreveu um
SELECT com C, justificou o erro dizendo que se esqueceu de testar o comando no corretor ortográfico do Word! 

O pior de tudo é que o cara é um tarado, certa vez contou que fazia teatro na escola onde cursou seu último ano de primário, em uma das peças (sua última) ele era o lobo mau e contracenava com uma chapeuzinho vermelho que era tão gostosa que, quando ela falou
"Para que essas orelhas tão grande?" ele logo respondeu: "Pra te comer melhoooorrrr"! Talvez por isso tenha sido sua última peça!
Outro dia contou que namorava uma menina que cursava artes obcenicas, DIZ QUE e que ela pegou cárie de tanto fazer sexo oral nele! Imagina o resto.
Eu realmente não acredito! Definitivamente não acredito que uma pessoa assim foi contratada! E ainda reclamam de mim!!! Fica por fim aqui registrado a minha revolta.

Diretamente do chuveiro
Programador satânico

Tuesday, October 28, 2008

WHAT'S TIME É TEU ?

Quero esclarecer aos meus caros 12 leitores que estou com pouco tempo para escrever artigos para o carnal panic. É que na última vez que apostei o rabo do meu chefe, eu perdi. Então ele encaminhou algumas demandas do tipo "responder e-mails de usuários". Então depois de vários e-mails com respostas mal criadas do tipo...

Usuário: "Esse pc está uma carroça, o que faço?"
Eu : "Troca o burro que está na frente!!"

... fui demitido.

Então passei um período comendo o rabo que o diabo amassou procurando outros possíveis empregos. Foi tudo muito difícil, pois muitas empresas me cobravam certificação. Mas como eu sou do tipo que acredito que certificação a gente não leva para o outro mundo (mas sim o número de cervejas que a gente bebe no bar), não fui admitido em nenhuma. Teve uma empresa que quase me contratou, mas quando pediram referências minha a meu antigo chefe e ele citou um comentário que fiz no programa folha de pagamento dele

"// Comentei e saí correndo, pau no cu de quem está lendo"
.

Ai desistiram da minha contratação.

Outro caso foi quando entreguei meu curriculo para alguns desenvolvedores SOA (gente meio afeminada essa), eles até se interessaram por mim, mas depois que o arquiteto SOA responsável falou -"Achei seu curriculo do caralho! Mas um caralho bem grosso mesmo. hmmmf!." Eu preferi continuar sem emprego mesmo.

Foi quando finalmente chamaram-me para trabalhar aqui em Bambinas Campinas, terra de clima sempre fresco, terra da programação declarativa e dos arquitetos SOA. Aqui toma-se água na fonte... sem dobrar os joelhos claro. Uma antiga lenda diz que quem toma água de Campinas vira campineiro... Eu, que não sou de acreditar em expressões regulares folcloricas, preferi trazer meu cantil de 20 litros... por via das dúvidas claro. Aqui o programador típico de campinas é o que programa de quatro no chão das fábricas, daí a origem do termo programador "Chão de Fábrica".
Certa vez, cheguei em uma lanchonete aqui e falei:
- Quero comer um americano por favor?
O atendente campineiro respondeu:
- Sorry???

É como diz meu amigo Ney Mato Grosso (primo do Ramalho)... se correr o bicha pega, se ficar o bixa come!

Diretamente do chão de fábrica...

Programador satânico.

Friday, July 04, 2008

Lei seca: Desculpa para chegar tarde no serviço

A lei seca agora é desculpa pra chegar tarde no serviço, afinal de contas como é que eu posso dirigir pra trabalhar com o alcool ainda circulando no meu sangue? O foda é eu explicar porque chego tarde todos os dias.

A propósito, voçes sabem que minha última piadinha nerd de bar é: -"Garçon, em vez de SOA, vê a BOA". O garçon, que é um desses gerentes de projetos que não sabem porra nenhuma de computador, formado em algum desses MBA's fuleiros e sem emprego, retruca: -"É pra já chefe, vc sabe né:Pra mim, demanda dada, é demanda compilada?". Babaca, não sabe nem brincar!

Claro, diferente dos desenvolvedores Natural, nós desenvolvedores normais somos todos cachaceiros de assíduos. Não conheço um que não beba. Admito que só perdemos para os DBA's, esses caras bebem pra caraleo! Como eu sei disso? A última vez que vi uma mensagem de erro de banco aqui na empresa ela estava assim: "ORA-00100- No data fode". Concluí: Porra, esse cara bebe pra caraleo! Outro dia um DBA amigo meu, fez curso de Jcompany e não concluiu porquê acabou capotando na curva de aprendizado! Nunca esqueci o exemplo de programação declarativa que ele mostrou a todos no curso:

/**

* Método euTeAmo
* @throws java.lang.Exception
* @param ctx
*/

public void onEuTeAmo(DataActionContext ctx) throws Exception{

//todo: com carinho
}

Realmente, é uma programação declarativa do fundo do coração! Comovente.

Por fim, com essa maldita lei seca, eu fico com pena das mulheres feias. Claro que, com a lei seca, a diversão se tornou mais difícil para elas! Se bem que... se elas souberem dirigir.. hmmmm
Bem, deixa as mulheres feias para os analistas funcionais que eles merecem. Porque como diz meu amigo Paulo: Eu não sou analista, apenas me destaco dos otários.


Diretamente do curral da polícia rodoviária federal

Programador satânico


Monday, June 23, 2008

Jack Bronha, um programador VB... parte I

Jack Bronha vivia perigosamente dando manutenção em códigos legados VB. Programas sem documentação, sem comentários e com trechos com curvas de aprendizados mais perigosas que as da estrada de Santos. Nada era arriscado.

Gostava de beber com os arquitetos SOA e sargentos do exército nas boates gays. Cheirava pó a noite mas seu pior vício era mesmo o msn. Lia SQLmaganize, queria entender o significado da mensagem enigmática que recebera a tempos: "ORA-00100- No data fode".

Ainda jovem passou dois meses detidos na famosa "cadeia de markov". Estupro. Neste período aprendeu os conceitos da programação gaúcha (com altíssimo grau de acoplamento). Se envolveu com tráfico de drogas e pirataria digital. Seu currículo é invejável.

Fez curso de Jcompany após sair da cadeia. Hoje trabalha como pipoqueiro e desenvolvedor nas horas vagas e narrará suas aventuras neste blog.

Hoje ele conta a história de quando dava manutenção em código VB. Segue o texto com suas próprias palavras:

"Srs. Estou muito atrasado em um projeto com Jcompany, não consigo nada nos fóruns da Gurgeu. Escrevo outro dia... Alguém sabe lógica Tabular?"

Fica para a próxima....

Frustradamente
Programador satânico

Tuesday, June 17, 2008

SQL Injection. No braço ou no rabinho?


Fig.1: Injeção de SQL sendo aplicada
em sistema de código aberto.
Ainda quando eu dava uns pegas na Brunni que meu chefe me avisava: "Essa falta de atenção na captura de dados era um gravíssimo risco de segurança". Dizia ele. No entanto meu chefe, muito mal falado nas rodas de cerveja, tinha opinião tão válida quanto a de um pai de santo (que nem aqueles que trabalham com jcompany). Por isso ninguém dava bola ao que era dito por ele.

Meu chefe era tão obcecado por segurança que para não desabilitar o filtro de caracteres especiais ele demitiu o DBA Aroldo D'Paula, só por causa da apóstrofo. Ao mesmo tempo era um grande visionário, antes de todos queria implementar a "TI verde", claro com um grande símbolo do Palmeiras na parede central. Eu, são-paulino, sempre discordei.

Hoje com a crescente onda de ataques de injeção de sql (Fig.1), eu sigo sempre as instruções de meu velho chefe, implemento aquele filtro de caracteres especiais e claro, se compilou, é porque não tem mais erros.

Diretamente da TI verde do meu chefe...
Programador satânico

Tuesday, June 03, 2008

GOF - Gang of Foda

Desde os primórdios da orientação a objetos que eu digo que essa história de reaproveitamento dos outros de código é conversa para boi dormir. Aposto a bunda do meu chefe se alguém é capaz de mostrar um código que foi reaproveitado em empresas que implementam OO. Até hoje os únicos códigos que reaproveitei na vida foram os que encontrei no google (abrir arquivo em VB, sockets no cu em java e algumas expressões regulares folclóricas).

Reza a lenda que dois programadores VB, Cu Kent Beck e Ward Cunningham, propuseram os primeiros padrões de projetos em 1987. Esses padrões foram feitos para linguagem smallTalk, que é uma linguagem de "pouco papo" e muito trabalho, daí o termo "smalltalk".

Os babados em torno desses padrões ganharam popularidade com o lançamento do livro Design Patterns: Elements of reusable OO software, algo como a bíblia de quem gosta de assumir o filho dos outros. Os autores Erich Gammadinho, Richard HelMet Fundo, Ralph Johnson Johnson e John Vlissides (primo do Ramalho), mais conhecidos como Gang on Four (gangue de quatro), descrevem que a idéia de escrever este livro surgiu quando eles tentavam ter filhos por trás, e o único jeito para casais gays nesta época era a adoção. Daí o interesse por reusabilidade.

Falei tudo isso porque pretendo divulgar aqui o livro que venho escrevendo a anus, baseado em minhas experiências fazendo programa, chama-se "Comendo Designers: Uma introdução por trás". Assinam como autor Reprodutor Satânico (eu), Iuri Bingolinha, Paulete Shit tractor e Ricardo Abre Rosca, mais conhecidos como GOF - Gang of Foda. Recomendamos ler sentado.

Diretamente de trás de vc,

Programador Satânico

Monday, May 26, 2008

Vivo duro porque meus clientes gostam assim

Eu, como analista (gerentes,arquitetos e desenvolvedores também), peço desculpas aos caros leitores que periodicamente, com uma frequência definida pela função: Lim x → 0 sendo x menor que 0,1, visitam o blog atrás de textos técnicos de duplo sentido full-duplex.

O caso é que ando duro, liso, sem bala na agulha. Mas onde me dói mais é durante os finais de semana, quando tenho que oferecer meus serviços de programador naqueles malditos antros cheios de analistas SOA,Arquitetos e Analistas de requisitos. As conhecidas boates gays.

Implementações de Adapters por trás, utilização massiva do padrão Decorator (hmmmf), testes de penetração em sistemas de duas camadas(com um buraco no meio), são exemplos das demandas eRxóticas que surgem nestes locais.

Como sou um cara de princípios rígidos por trás e pretendo honrar minha dívida com a boca de fumo do Maresia, tenho frequentado estes antros com muita frequência. Graças a minha certificação kama-sutra tenho atendido todas as demandas em tempo hábil, sobrando tempo ainda pra minhas aulas de ballet clássico e tricor.

Finalmente, se alguém por acaso souber de algum serviço extra, inclusive utilizando Jcompany (da antiga gurgel) ou até visualbasic, gentileza enviar email (favor não enviar e-mail à cobrar que eu não receberei!).

Diretamente do curso de Ballet Clara Pinto Grosso,

Programador satânico.


Wednesday, February 27, 2008

Chirfes AD-HOC: explicação do termo "seu Antônio"

Com base nos e-mails que li nas listas de discussões que participo, pude perceber a grande quantidade de termos da moda que "populam" a imaginação fertilizada dos analistas.
SOA, Framework, Mitigar e tantas outros termos que os analistas usam para ganhar a mulherada na nigth. No entanto existe um termo que hoje em dia é muito utilizado nas listas mas ninguém sabe o seu significado real.

"Seu Antônio".

Primeiramente precisamos esclarecer que, com a popularização dos farmeworks, houve uma redução drástica na carga de serviço de desenvolvimento. Com isso alguns desenvolvedores conseguiram utilizar melhor seu tempo fazendo cursos de especialização, estudando outras ferramentas, cuidando da saúde ou por fim, vendo novelas.

Portanto, "seu Antônio" nada mais é do que um termo trazido da novela das oito que designa o homem que foi traído pelo charque (charque é outro termo da moda em informática, quer dizer entre outras coisas mulher). por fim, é o desenvolvedor que desenvolveu, por vontade alheia dos outros, um chifre ad-hoc (sem nó) sobre o cérebro.
Chifres ad-hoc seguem diversas linhas definidas normalmente por uma função exponencial:
ex



E em alguns raros casos seguem uma função senoidal:
onde
  • A é a amplitude do chifre
  • k é o número de onda que indica o número de vezes que a mulher te traiu.
  • ω é a frequência angular, definida pela posição "dada".
  • φ é a mudança de fase.
  • D é o offset vertical (offset CC).


Conforme estudos dirigidos pelo MIT, Os desenvolvedores que estão mais propícios a este tipo de rotulação são aqueles que tem cartão fidelidade VERMELHA. Ou que viajam com uma certa frequência para outros estados ou países.

Casos comuns:
Nos órgãos federais alguns "seu antônios" com experiência comprovada (seu antônio profissional), são convidados a fazer uma longa viagem internacional de 5 a 6 meses para especialização de seus chifres. Quando estes voltam para o Brasil são imediatamente considerados profissionais "de ponta". Estes passam instruções para novos "seu antonios" que treinam com suas estagiárias e tentam atingir um patamar tão elevado quanto os "de ponta".

Casos raros:
Chifre-Antena ad-hoc - São aquelas que nascem na nuca, a falta de um pescoço no desenvolvedor dificulta a identificação pelo portador passando assim a impressão errônea de que este não possui a mesma, tornando o portador uma espécie de "corno-mitigado".

Em alguns casos, ocorre a famosa "Inversão de controle"(Inversion of Control), em que um esperto está metendo chifre no otário, e com o passar do tempo o esperto namora com o charque e o otário vira o esperto. Assim ocorre a inversão de controle. Este tipo de chifre ocorre somente por desenvolvedores Java. A microsoft ainda está desenvolvendo sua versão .NET.

Diretamente da embratel,

Programador Satânico.