Thursday, June 01, 2006

DBA's OracÚ

A maioria dos dê-bê-as que eu conheço são de-be-be. Entre o primeiro e o trigésimo-quinto copo de cerveja a cabeça dessas ignóbeis pessoas que não foram suficiente machos para programar a porra de um computador(com todo respeito ao meu amigo e DBA Paulo Matos, que é filho de pai deputado e mãe de putada), passa por diversos estágios até a completa embriaguez alcólica não anônima.
Do primeiro ao vigésimo copo, os DBA's começam a confunder os duros conceitos sólidos de banco de dados e passam a afirmar que SIZING (Mittra Sitansu, 2001) não passa de uma "estimação"[1] do crescimento do banco de dados. Outros afirmam veementemente que o comando MERGE (Technical Oracle, 2001) não funciona corretamente, pois não cosegue deletar o que não foi inserido em uma tabela[2]. Da mesma forma, esse mesmo idio... quer dizer, DBA, afirma que a ferramenta Oracle Report Builder é a melhor para gerar relatórios complexos e quase impossíveis. Ele afirmou (sem piscar os olhos) que conseguiu gerar um relatório de dados não cadastradas em um banco, e que esse complexo relatório foi gerado em menos de 3000 cliclos de clocks em um processador pentim II (a missão).
Quando um programador na mesa ao lado chamou este DBA de mentiroso, recebeu como resposta que conforme o paradoxo atribuido a Eubúlides de Mileto (séc. IV a.C.), "Se alguém afirma 'eu minto', e o que diz é verdade, a afirmação é falsa; e se o que diz é falso, a afirmação é verdadeira e, por isso, novamente falsa; configurando uma asserção, que é ao mesmo tempo verdadeira e falsa, ou pode continuar indefinidamente por recorrência ora a concluir que é falsa ora que é verdadeira.". Tal explicação confundeu de vez a cabeçado programador (que já estava no 6 copo de cachaça), provando a você leitor, que os DBA's não passam de grandes enrolões.
Também ocorrem momentos em que um DBA comenta algo sobre instâncias de bancos e o outro retruca completamente embriagadoque comprou uma carrada de "session" e doze "sockets" de cimento para fazer concreto em uma "instância" perto da casa dele, confunfendo assim diversas areias, quer dizer, áreas do conhecimento.
A partir do vigésimo copo a coisa fica mais homosexualmente feia. Alguns DBA's passam a se olhar-se com um jeito maroto e fresco de ver. Sem o mínimo pudor ou inibição e sem respeitos as "rules" do comportamento masculino em bares. A discussão passa para o lado da performance (claro, performance é coisa de prostituta ou de gay). Porém neste assunto não há discordância, todos concordam com um DBA fanta, que afirma com uma voz sussurrante e o dedinho no canto da boca: "A performance é melhor quando é inteiro... hmmmf"[1], Essa afirmaçào segue de um profundo suspiro generalizado. Outos dizem sonhar com um banco de dedos robusto e resistente, capaz e suportar grandes cargadas e desempenharem um gostoso I/O (ai-o), além de caber dentro de seu "PALM" de estimação. E a conversa segue um rumo florido e afrescalhado. Jorge (pronuncia-se Diorgie) afirma que nunca conseguiu ver o final de um "select count(1) from dual where 1 = 1", mesmo porque sempre esteve de costa nestas horas.

Diretamente da 'instância' Sto Antônio, Programador Satânico.

Referência
Sitansu Mittra. 2001 "Sizing Database Objects for an Oracle Database"
Technical Oracle, 2001 "Oracle9i Performance and Scalability in DSS Environments"
[1] Luiz Tomé, 2004.
[2] Eduardo Areas, 2004.

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